Inveja - Matrix

Tão preparados pra textão?

Eu assisti Matrix.

“Mas, menina! Como assim você viu Matrix só agora?” - você provavelmente está pensando.

Não... eu já tinha visto antes, lá em 1999. 

E inclusive foi no dia 31 de março que foi o lançamento, putz que coincidência.

Porém, como já tem um tempinho kkkk (rindo de nervoso), eu esqueci muitas coisas sobre o filme, basicamente o que eu lembro é que, quando eu tava no ensino fundamental e, o que estava na moda era fazer caderninhos de perguntas (onde tinham muitas perguntas, olha só…), tinha que escolher uma música favorita, uma cor, uma comida, várias outras coisas e… um filme.

Era modinha colocar sempre os mesmos filmes, e nem sei se todo mundo era sincero ou se só colocava igual ao que a pessoa de quem você gostava só pra dizer que vocês tinham algo em comum.

Eu ficava na dúvida entre 3. Matrix, Jumanji e Mulan.

Porém, durante um curso que to fazendo, comentaram sobre Matrix, e um aluno falou que o Neo era hacker… eu fiquei tipo, “Oi?! Ele era hacker?!”, e me dei conta de que eu não lembra nadinha do filme, a não ser aquelas cenas super famosas (alerta spoiler) dele desviando de balas ou parando balas com a  mão. 

Então resolvi assistir de novo hoje e tentar relembrar os detalhes do filme que fizeram muita gente ficar na dúvida de, assim como eu, qual filme colocar no caderninho da colega de classe.

Se você não viu o filme e não se importa com minha forma de contar ele, continue aqui, vai ter bolo. Mas se você não viu o filme e não quer saber o que acontece nele através desse texto, então abra a sua plataforma de streaming favorita, assista ele e depois volte aqui pra me dizer se eu contei direito.

Uns policiais invadem um prédio abandonado e encontram Trinity num quarto, ela acaba com eles só na posição do “Pó de diamante” (referência, Hyoga - CdZ). Ela sai correndo e entra numa cabine telefônica que é esmagada por um caminhão dirigido por um Agente (junto mesmo).

Corta pro Neo (Mr. Anderson… se você viu esse filme eu sei que você leu exatamente como o agente Smith fala).

É, ele era hacker mesmo, vida triste e sem sentido, acordou com uma mensagem no monitor mandando ele acordar (quem é o despertador na fila do pão perto dessa mensagem, gente?! Não tem nem modo “soneca” nesse monitor...). 

“Siga o coelho branco”, dizia.

E foi isso que ele fez, seguiu uma mina de um maluco, que comprou um programa dele, que tinha uma tatuagem no ombro de um coelho branco (mas olha só, hein).... chegou numa festa, tals, todo mundo dançando. Pá! Trinity.

Aquela mulher falando no ouvido dele, nossa senhora! Questões da vida aqui e ali, “eu te entendo”, lá lá lá… 

Ok...Se lascou no trabalho, o chefe dele fala que ele não é especial como pensa, Morfeus tenta salvar ele dos Agentes, tals, ele é medroso e acaba sendo pego (não julgo, faria o mesmo)…Ai começa as nojeiras desse filme!

Os caras levam ele pra uma sala, fazem umas perguntas, “você é hacker, blá blá blá, pode fazer as coisas certas como a gente (separado) quer, blá blá blá” (eles falam muito mesmo), ele responde com o dedo do meio (ele não…). “Eu tenho direito a um telefonema”, ele diz.

Do nada, DO NADA, a boca dele começa a fechar sozinha! Só porque o agente disse que ele não conseguiria falar (juro que pensei que ele ia apanhar nessa hora).

O Agente, “Ah, mas tu vai ajudar sim”… bicho nojento entra no umbigo dele. Mano do céu, eu nem consegui assistir essa cena toda!

Ele acorda na casa dele num pulo, telefone toca, Morfeu. Essa conversa foi algo muito bizarra pro meu ínfimo entendimento, porque Morfeu fala: “A linha está grampeada, serei breve.” E CONTA O ROLE TODO. 

Morfeu - Se eles soubessem o que sei você estaria morto. (muito reconfortante, Morfeu)

Ainda Morfeu - Você é o escolhido. (Mano, a linha ta GRAMPEADA)

Still Morfeu - Ainda quer se encontrar comigo? (falou o cara mais procurado do mundo) Então vem pra ponte da Rua Adams.

Se eu fosse um Agente (junto), o filme tinha acabado ai! 

Maaaaaaaaaaas, não é assim que funciona o poder do protagonismo, não é mesmo???

Mais nojeiras. Um carro aparece, Trinity tira o bicho nojento do umbigo dele (também não consegui ver essa cena toda).

Chega no prédio que Morfeu tá, 

Morfeu - Ah, mas você é o escolhido, esse mundo que você vive é de mentirinha, mas você só vai acreditar vendo você mesmo.

Conversa, conversa, conversa... pílula azul esquece tudo e volta pra tua vidinha, ou vermelha e entra no país das maravilhas e vai ver a toca do coelho. (eu, sinceramente, teria levantado e ido embora, achando que esse cara ta doidão querendo me vender dorgas).

Neo - Ah, vou pegar a vermelha! 

Morfeu - Mas lembre-se que só te prometo a verdade. 

Neo tomou a vermelha, Morfeu diz “sigam-me os bons”.

Vão pra salinha do lado tá cheio dos paranauê de monitor pra todo lado. Colam uns trecos no corpo dele, ele olha pro espelho que tava quebrado e de repente dá inteiro, ficou doidão, quase morre e começa a gritar. (falei que eram dorgas, não usem dorgas, Proerd)

Ai vem a parte mais nojenta do filme. Ele acorda numa espécie de berço, lotado de um líquido gosmento, com vários tubos enfiados pelo corpo inteiro, inclusive um que tava dentro da boca dele e deveria chegar até o estômago. (barulho de ânsia de vômito, não sei como seria, tipo, bluéh?!).

Ele escorrega por um tobogã gosmento e chega na nave do Morfeu. 

Bora adiantar que eu nem cheguei no meio do filme e já to na terceira página.

Ele conhece a tripulação, enfiam um treco no buraco do pescoço dele, ele grita, eu também.

Morfeu - Ah, aqui é o mundo real, blá blá blá, Matrix. Campos de humanos cultivados pra virar pilha Duracell. 

Neo - Não acredito! - e desmaia. No dia seguinte ele ta aprendendo MMA na Matrix.

E é ai que tá minha inveja real. Eles só precisam encontrar um arquivo bão, sem vírus, e apertar o play. Pronto! Aprendeu a dançar ragatanga. 

Rola aquela cena do Morfeu testando os ragatanga do Neo. “Você precisa melhorar seus ragatanga, Neo” - diz Morfeu.

E em seguida a cena do pulo, que, óbvio que o menino olhou pra baixo antes de pular e não conseguiu pular… eu não teria nem tentado.

As cidades viraram esgoto e umas lulas do mal fazem a guarda do lugar onde eles estão, destruindo qualquer coisa.

Neo toma um treco qualquer com o cara esquisito da tripulação que fala uns negócios que tu já manja que ele não é flor que se cheire. Até porque é um ser humano, não uma flor, mas enfim!

O que mostra na cena seguinte, onde o cara estranho ta vendendo os trutas pro Agente.

Gororoba. Bora levar Neo pra Oráculo. Colher não existe. “Não se preocupe com o vaso, Neo”. “Que vas//”. Quebrou vaso. “As crianças arrumam”. Trabalho infantil é proibido mas a Oráculo não sabe ainda. “Ser o escolhido é como estar apaixonado, ninguém pode te dizer se você está, você simplesmente sabe.”... Ou seja, falou, falou e não disse nada. Se o menino estava confuso… vixe kkk. E vem mais notícia bacana assim…

Oráculo - Você vai ter que escolher, ou você ou Morfeu vai ter que morrer. Mas pega aqui esse cookie que você vai ficar melhor.

Se antes estava ruim, agora parece que piorou.

Calma que tá acabando!

Emboscada, o cara esquisito chama os Agentes, consegue voltar pra nave e mata outros tripulantes enquanto confessa seu amor pela Trinity e fala mau do Morfeu, que é pego depois de tomar uns sopapos. 

Um dos tripulantes que o cara doido achou que tinha matado na verdade tava vivo e conseguiu matar ele. Neo e Trinity voltam pra nave. ‘‘ah, mas vamos ter que matar Morfeu”

Neo - Não! Eu vou salvá-lo! Eu sou o protagonista!

Tank - Rapaz, tem 3 Agentes lá, você não vai conseguir!

Trinity - Então eu vou com você!

Eles invadem o prédio, tiro pra todo lado, chegam na cobertura do prédio, um Agente toma o corpo do piloto de helicóptero que não tem nada a ver com a situação, Neo atira com as duas pistolinhas, o Agente desvia usando o ragatanga dele e depois começa a atirar no Neo, que aprendeu o ragatanga do Agente só olhando pra ele, mas não tão bem porque tomou 2 tiros de raspão.

Trinity fica tipo, “OMG, como que tu fez isso?!” e mata o Agente. Fácil assim.

Ai vem a inveja de novo.

Neo pergunta se ela sabe dirigir o helicóptero, ela diz “Ainda não”, liga pro Tank e manda ele baixar o zip do automóvel voador. Resolvido!

Pra ficar bom, no helicóptero tem uma metralhadora Rambo porreta, braba mesmo. Neo atira pra todo lado, fogem com Morfeu de lá voando (literalmente), enquanto os Agentes disparavam, acertando o voador, eles caem em cima de outro prédio, onde Neo salva a Trinity do helicóptero que tava prestes a explodir.

Morfeu - E ai, Trinity? Do you believe in love after love? (é assim que eu canto, ‘mim’ deixa)

E foge de novo. Meu senhor, o que esse povo foge, corre, sobe escada, é um condicionamento físico que só de olhar eu to cansada já.

No metrô, o telefone toca pra eles poderem sair de lá, um morador de rua, que não tem absolutamente nada a ver com a situação também, se transforma num Agente. 

Agente Smith - Mr. Anderson

Neo ta sozinha e toma sopapo pra lá e pra cá, o Smith tenta matar ele atropelado pelo trem, Neo usa os ragatangas pra se soltar 

Neo - Meu nome não é Mr Anderson, é Zé Pequeno - e começa a fugir do Agente que tinha sido atropelado mas que agora pegou o corpo de outro ser inocente.

Enquanto o Zé Peq… Neo ta fugindo, umas lulas começam a atacar a nave dos bonzinhos.

Neo chega no quarto que o telefone tá tocando pra ele poder sair fora, o Agente ta lá esperando ele já com a arma na altura do estômago, atirando nele. As lulas invadem a nave.

Mais tiros no Neo. Que vira a Cinderela e acorda após um beijo de amor verdadeiro da princesa Trinity.

Os Agentes que tavam cantando vitória se assustam com o poder do protagonismo e começam a atirar na direção dele. Neo diz “não” e para as balas com a “força” (Star War), Smith corre na direção dele e começa a desferir socos, que são facilmente bloqueados por Neo com apenas um braço enquanto olha a unha que quebrou na outra mão dá um chute no Agente que cai longe, corre e entra no corpo dele, fazendo ele explodir e os outros dois Agentes a fugirem para suas mães.

 

Telefone toca, ele volta pra nave, eles explodem as lulas.

Todo mundo fica feliz.

To be continued...

Obs: texto revisado pela produção, qualquer erro de digitação ou de português não é de responsabilidade da autora. u.u’